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50 anos de diplomacia: Fortalecimento dos laços Brasil-China gera sucesso econômico

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Este ano marca meio século de relações diplomáticas entre a China e o Brasil, e o tempo tem sido generoso com a decisão de construir uma ponte entre as duas nações.

Ao longo das últimas cinco décadas, a parceria evoluiu, abrindo oportunidades para o crescimento económico, o avanço tecnológico e o intercâmbio cultural. A natureza simbiótica da sua relação levou a que os países se tornassem parceiros comerciais fundamentais e a boa notícia é que há espaço para ainda mais colaboração e cooperação. Outros “50 anos dourados” estão no horizonte, à medida que as nações procuram solidificar ainda mais seus laços, como disse o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, em uma visita a Brasília no início deste ano.

Hoje, a relação comercial entre a China e o Brasil é uma das mais frutíferas do mundo. Sem dúvida, o cenário digital continuará a desempenhar um papel importante no avanço das relações comerciais ainda mais. Vamos fazer uma retrospectiva de como chegamos até aqui e do caminho que temos pela frente.

O comércio atinge um nível recorde

Foi em 15 de agosto de 1974 que a China e o Brasil estabeleceram formalmente relações diplomáticas e concordaram em abrir embaixadas em Pequim e Brasília. Outro desenvolvimento importante ocorreu em 1993, quando os dois países firmaram uma parceria estratégica. Em 2009, a China ultrapassou os Estados Unidos como o primeiro parceiro comercial do Brasil.

2023 foi um ano marcante para o comércio sino-brasileiro. Os dois países chegaram a um acordo para evitar o dólar americano e negociar diretamente nas suas próprias moedas, consolidando ainda mais a sua relação. No ano passado, também foram assinados 20 acordos com o objetivo de facilitar o comércio e as relações bilaterais. No final das contas, o comércio entre o Brasil e a China ultrapassou a marca de US$ 157 bilhões em 2023, um novo recorde e mais do que o dobro do total do segundo maior parceiro comercial do Brasil, os Estados Unidos, com US$ 75 bilhões.

Investimentos abundam em todos os sectores

Em junho, os vice-presidentes do Brasil e da China co-presidiram a sétima reunião da Comissão de Coordenação e Cooperação de Alto Nível China-Brasil (COSBAN), em Pequim. A COSBAN, o principal mecanismo para o diálogo bilateral regular entre os dois países, também está a assinalar um marco este ano, tendo sido criada há 20 anos. Na reunião, o Vice-Presidente chinês, Han Zheng, salientou que a cooperação entre os dois países tem sido frutuosa e que o seu homólogo brasileiro, Geraldo Alckmin, forneceu provas diretas disso mesmo. Alckmin assinou um acordo comercial com a empresa chinesa de torrefação de café e com o gigante retalhista Luckin Coffee para a compra de cerca de 500 milhões de dólares de café brasileiro.

Outros exemplos de investimentos são abundantes. O fabricante de veículos eléctricos BYD, o maior da China, está reaproveitando um complexo Ford encerrado no Brasil. A empresa espera que os carros saiam da linha de produção até o final do ano, e a primeira fase do investimento deve produzir 150.000 carros por ano. Do mesmo modo, a Neta, uma marca da Hozon Auto, anunciou em julho que iria abrir a sua primeira filial sul-americana em São Paulo. A empresa planeia lançar os seus primeiros três modelos no Brasil no terceiro trimestre deste ano. A Great Wall Motors (GWM) também está investindo na fabricação de veículos eléctricos e híbridos no Brasil.

A empresa chinesa State Grid Corporation está investindo US$ 3,6 bilhões na construção de uma linha de transmissão de 1.500 km para ajudar a levar energia limpa de projetos eólicos e solares no nordeste do Brasil para pontos mais ao sul. O projeto é um dos vários no Brasil em que a State Grid está envolvida. A empresa comprometeu-se a investir US$ 39,7 bilhões no setor de energia do país.

Promover ligações internacionais

Nos últimos 50 anos, a China e o Brasil tiveram grande sucesso no fortalecimento de seus laços. A conectividade tem desempenhado um papel fundamental mais recentemente nesse sucesso e tornar-se-á ainda mais crítica no futuro. Tanto as empresas chinesas como as brasileiras que procuram juntar-se à onda de investimento internacional encontrarão na China Telecom do Brasil as soluções de conectividade de alto desempenho, fiáveis e escaláveis de que necessitam. Oferecemos acesso a uma rede global Tier-1 e a mais recente tecnologia SDN/NFV e rotas de baixa latência para facilitar a rápida transmissão de dados entre os principais centros de negócios. A nossa rede é suportada por 13 Pontos de Presença no Brasil, localizados em Barueri (3), São Paulo (2), Socoraba, Campinas, Ribeirão Preto, Osasco, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre e Caxias do Sul, com planos para adicionar mais seis. Nossas soluções disponíveis no Brasil incluem serviços de TIC, data centers, nuvem e Internet das Coisas. Saiba mais sobre como a CTB pode ajudar a fazer a sua próxima mudança de negócio aqui.